CCVM apresenta, nesta quarta (27), às 20h, o vídeo-dança Epílogo, produzido durante o programa Dança Aqui, pelo grupo Solidz Krump. A produção é uma previsão sobre a humanidade dos dias atuais, e o que pode acontecer daqui a 30 anos, caso os seres humanos continuem agindo inconsequentemente. Desmatamentos, guerras e o vírus COVID-19 são temas abordados pela produção.
O Solidz Krump surge em 2016. Ao longo dos anos, desenvolvem eventos em São Luís, como o Solidz Street Session e Solid Lab Session. Tem como integrantes, John Brown, Janselmo Júnior, Jorge Santos, Júnior Dantas, Gilbert Silva, Patrícia Régia, Klenilson Trindade, Isaías Alves e Paulo Borges. Os dançarinos se reúnem todas as segundas-feiras para estudar e dançar na praça Benedito Leite, no Centro da capital maranhense. Assista este e outros vídeos do programa Dança Aqui no Canal do CCVM no YouTube: https://www.youtube.com/centroculturalvalemaranhao instagram.com/centroculturalvalemaranhao/channel
Cultura Popular: Congado Mineiro em produção audiovisual
Nesta sexta (29), às 19h, o Canal do CCVM no YouTube exibe mais uma produção audiovisual brasileira, como parte da programação do Ocupa CCVM Cinema, presenteando o público com o registro de uma bela e tradicional manifestação cultural brasileira. O Bastão e o Rosário, documentário que será apresentado, foi dirigido por Ana Luísa Cosse, e retrata o congado mineiro, representado pela Irmandade de Moçambique Nossa Senhora do Rosário, do bairro Alto dos Pinheiros, em Belo Horizonte (MG).
O som dos tambores, das gungas e dos patangomes anunciam a Irmandade que chega para mais uma Festa de Reinado. Em meio aos cânticos entoados pelo Capitão Paulo e aos movimentos dos dançarinos do Grupo Folclórico Aruanda, o público irá conhecer a história deste personagem real e sua lida com o Bastão e o Rosário. O filme recebeu menção honrosa no Festival Cine Baru, foi indicado a melhor figurino no Festival Cine Tamoio e foi ganhador do Prêmio Arte Salva (Secult-MG). Ana Luísa Cosse é formada em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (PUC-MG) e há treze anos é integrante do Grupo Folclórico Aruanda. Dedica-se a projetos gráficos e audiovisuais focados na diversidade e na riqueza da cultura popular brasileira.
Assista a programação do Ocupa CCVM Cinema no Canal do CCVM no YouTube: https://www.youtube.com/centroculturalvalemaranhao.
Ocupa CCVM Cinema
Entre as produções apresentadas durante o Ciclo estão: o curta-metragem documental inédito sobre a cultura popular do Maranhão: Caixas Encantadas: o legado de Dona Antônia (dia 26/03), de Fabíola Mota (RJ), que conta a história de Dona Antônia, caixeira da festa do Divino Espírito Santo do Maranhão, que há mais de 40 anos realiza a festa maranhense no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro. O documentário propõe experimentações com hibridismo das linguagens do vídeo e da animação; a Mostra de Cinema Moventes, que acontece em fevereiro e março, com sessões dias, 12, 19 e 26/02 e 05, 12 e 19/03, realizada pela Revista Moventes (RJ) e composta por seis sessões online que apresentam 18 filmes nacionais, inéditos ou pouco exibidos no circuito comercial de cinema. As produções têm como temática o corpo no cinema brasileiro contemporâneo, abordando assuntos como ancestralidade, sobrevivência, maternidade, violências e a relação com o espaço urbano. Ka’a zar Ukyze Wà - Os Donos da Floresta em Perigo é um dos filmes que participam da Mostra. O documentário realizado no Maranhão, em 2019, pelos jovens comunicadores indígenas do Povo Guajajara, Flay Guajajara, Erisvan Guajajara e Edivan Guajajara, fala sobre a luta dos Awá-Guajá - os donos da Floresta, pelo seu direito à terra, e abre a programação, dia 12/02, na Sessão Nós da Terra; Afrobeats Rampa – TV Quilombo, produção do Quilombo Rampa, de Vargem Grande (MA). A obra, que será exibida dia 02/04, ensaia poemas da romancista negra maranhense, Maria Firmina dos Reis, em interação com afrodance. A proposta reúne a tradição da comunidade de mais de 200 anos com a modernidade da nova geração de quilombolas, por meio da dança e da TV Quilombo, a primeira TV quilombola do Brasil. Encerrando a programação, dia 09/04, a vídeo- performance Vermelho, Branco e Preto, de Cibele Mateus (SP) e Mestre Martelo (Sebastião Pereira de Lima - PE), apresenta o universo performativo do Mateus - figura popular presente na expressão pernambucana do Cavalo-Marinho, por meio do diálogo entre a artista e seu mestre, que com 84 anos é hoje o Mateus mais velho em atividade em Pernambuco. O vídeo experimental abre caminhos para a difusão da cultura popular e a salvaguarda de saberes profundos da expressão pernambucana.
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