A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA) deu, nesta semana, mais um passo para se tornar autossuficiente em energia elétrica. A instituição assinou contrato com empresa responsável pela instalação das três mini usinas de energia solar fotovoltaicas, que juntas produzirão energia necessária para suprir parte da demanda de consumo da Defensoria. Com isso, o investimento gerará uma economia de cerca de 60% no valor total gasto na utilização do serviço.
Segundo o defensor-geral Alberto Bastos, as mini usinas da Defensoria funcionarão nos municípios de Caxias, Coroatá e Parnarama. As estruturas serão montadas em terrenos localizados ao lado das instalações dos núcleos regionais.
“Essa é mais uma ação baseada nos pilares da economicidade e sustentabilidade. Estamos investindo quase R$ 1 milhão neste projeto das usinas, cujo retorno acontecerá em cerca de quatro anos. Trata-se de energia limpa e renovável, que além de preservar o meio ambiente, representará uma economia substancial aos cofres da instituição, recurso que poderá ser reinvestido em outros projetos e ações”, explicou Bastos, acrescentando que a intenção é construir mais três mini usinas para garantir a autonomia plena da instituição.
Conforme levantamento da Divisão de Logística e Consumo Consciente da DPE/MA, o valor do consumo total de energia elétrica, na capital e interior, este ano, deve ficar em torno de R$ 500 mil, considerando que houve paralisação das atividades presenciais em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em 2019, com o atendimento normal em todas as unidades, a somatória das contas de energia chegou a quase R$ 740 mil. O defensor-geral ressaltou que a energia elétrica é uma despesa variável e suscetível a reajustes e taxações, como a autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta semana, referente à bandeira vermelha patamar 2, com o custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. “Também por esse motivo a implantação dessas usinas ganhou ainda mais força em nossa gestão”, frisou.
As usinas - Resolução da Aneel criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, também chamado de usina geradora, que prevê dois modelos. As micro usinas caracterizadas pela instalação de geradores com potência de até 75 kW (quilowatt) e as minis quando a geração é acima dessa potência até o valor de 5 MW (megawatt). O supervisor de Obras da Defensoria, César Rafael Esser, explicou que o projeto da Defensoria Pública, voltado à autossuficiência de energia, comtempla os dois tipos de usinas.
“Os seis núcleos ecológicos em funcionamento, na capital e interior, foram equipados com micro usinas, que atendem as necessidades de consumo somente dessas unidades. Já os créditos que serão gerados por essas três mini usinas utilizaremos para compensar o consumo de 60% de toda demanda atual da Defensoria, sem considerar os núcleos ecológicos”, destacou.
Ele acrescentou ainda que as novas instalações das unidades de Caxias e Coroatá, que serão construídas a partir da estruturação de contêineres e entregues ano que vem, também terão as suas micro usinas. O mesmo acontecerá com Parnarama, que pela primeira vez contará com unidade de atendimento da Defensoria. “Os municípios foram escolhidos por critérios técnicos, dentre eles localização, períodos de insolação, e também em função da disponibilidade do terreno”, ressaltou César Rafael.
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