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O grande vilão dos jovens: espinhas podem ser tratadas e prevenidas, afirma especialista


Caracterizada pelo surgimento de espinhas, cravos e lesões na pele, a acne é uma condição dermatológica que afeta 80% dos brasileiros entre 15 e 25 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença, somada às pressões estéticas da adolescência e às inseguranças comuns dessa fase da vida, pode trazer, além do desconforto físico, problemas emocionais. A boa notícia: é possível tratar e amenizar.


O dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Diogo Pazzini, explica que a acne é frequente entre os adolescentes devido às modificações hormonais que ocorrem na puberdade, como o aumento da produção de testosterona e a alteração das glândulas sebáceas, que se tornam maiores e aumentam o seu funcionamento. “Nessa fase da vida, também aumenta a composição do sebo, que é a mistura de gorduras da pele”, esclarece o especialista.



Pazzini cita alguns gatilhos que podem piorar o surgimento das indesejadas espinhas e cravos. “A acne pode piorar com o estresse, com a reação a alguns medicamentos, exposição exagerada ao sol e contato com produtos gordurosos”, enumera. E nem pense em cutucar as espinhas: segundo o dermatologista, isso pode piorar ainda mais o problema.


Tratamento

Os cuidados diários com a pele estão no topo da lista quando o assunto é prevenir a acne. Uma rotina que inclua o uso de higienizador facial, hidratante adequado ao tipo de pele e protetor solar já contribui bastante para amenizar os sintomas.


“Dependendo da gravidade da situação, podem ser prescritos medicamentos, como antibióticos orais ou tópicos, bem como demais produtos tópicos, como retinóides, ácido azelaico e peróxido de benzoíla. Quando necessário, o uso de isotretinoína oral também pode ser indicado”, explica Diogo.


Cicatrizes

Um dos maiores receios dos adolescentes é desenvolver cicatrizes após o tratamento da acne. Para aqueles que não conseguiram tratar a acne a tempo e acabaram com marcas, existem procedimentos disponíveis para melhorar a aparência da pele. Essas opções podem ajudar a restaurar a confiança e a autoestima daqueles que enfrentam esse desafio dermatológico”, conclui.

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