A prática do ato de ler está estritamente relacionada ao desenvolvimento da cognição humana. Ao ler, desenvolvemos diversas habilidades, tais como, a criatividade, o intelecto, conhecimento, entre tantas outras que proporcionam estímulo cerebral. “A leitura abre portas para que o conhecimento concreto nos alcance”, revela Ariana Lima, professora do curso de pedagogia da Facimp Wyden.
E os benefícios não param por aí. “Fazer com que a leitura se torne palco das nossas vidas é fazer com o que ela se torne hábito e crie raízes. Ler para conhecer, ler para conectar, ler para transportar… a leitura, como ato, como hábito pode nos levar além, nos aproximando de conexões com outros universos e conosco”, afirma.
A leitura traz inúmeros benefícios para a saúde e, principalmente para o cérebro. O hábito deve ser iniciado desde o começo da vida. “Quando estimulada desde a infância e iniciada com imagens, a leitura torna-se prática prazerosa, palpável e natural. Também proporciona um maior desenvolvimento do vocabulário oral e, posteriormente, escrito; da memória, da concentração e das relações entre o seu eu e o do outro. Ler para uma criança é um ato de afeto”, explica.
Para finalizar, Ariana alerta que não existe uma quantidade mínima ou máxima de livros para se ler durante os 365 dias que percorremos no ano, mas existe uma direção para que esta ação não seja fragmentada, nem feita de maneira desleixada.
“Ler, deve ser um exercício contínuo, diário e agradável, que seja leve”.
Como boa leitora, a professora conclui com uma citação. “Para Paulo Freire, o ato de ler é revolucionário, nos conduz não apenas a uma decodificação do código da escrita, mas ao conhecimento do mundo que vivemos através do texto escrito”, conclui. E aí? Já abriu um livro hoje?
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