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Dicas de alimentação nos meses mais quentes do ano


A forte onda de calor dos últimos meses do ano é desafiadora para a saúde do organismo. Com muito ar seco e exposição prolongada ao sol, o corpo humano é submetido a um esforço adicional para manter a temperatura interna dentro de limites saudáveis. Esse tipo de clima demanda atenção redobrada com a saúde e bem-estar, sendo fundamental lembrar a importância não só do uso do protetor solar e da ingestão frequente de água, mas de alimentação correta para enfrentar os efeitos do calor intenso.


A coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio São Luís, Monique Nogueira, destaca que os alimentos naturais oferecem desempenham uma função hidratante essencial para enfrentar esse período do ano. “São alimentos com maior percentual de água na composição e de origem vegetal: plantas, verduras, frutas, hortaliças que, ao serem incorporadas no dia a dia, ajudam muito a passar pelos dias intensos de calor”, explica.


Os alimentos ricos em água, como melancia, pepino e alface, são excelentes opções para ajudar na hidratação e refrescância do corpo. O melão, a laranja, a tangerina, o morango, a pêra e a maçã também podem estão no ranking de frutas com maior teor de água, beneficiando o organismo. Evitar o consumo excessivo de alimentos gordurosos, frituras, sal em excesso e alimentos altamente processados é igualmente importante, já que estes podem contribuir para a retenção de líquidos e aumentar a sensação de desconforto durante os dias quentes.


Sucos naturais e água de coco também são alternativas importantes para driblar o clima seco. “Lembre de preparar o suco a partir da própria fruta. Quanto mais natural, melhor. Fazer um mix de frutas também é uma opção interessante, porque inclui uma variedade maior de alimentos nutritivos com as vitaminas A, B, C, D, E, K, além dos minerais, que facilitam o metabolismo nos períodos de mais calor”, ressalta a profissional.


A especialista ressalta, ainda, que a atenção precisa ser redobrada com as crianças e idosos durante esse período. “As crianças, envolvidas em brincadeiras e outras atividades, demoram a lembrar que precisam tomar água. E o idoso tem naturalmente, pelo próprio processo do envelhecimento, uma menor percepção da sede. Então, a recomendação é não esperar sentir vontade de beber água. O líquido seja oferecido com mais frequência e as pessoas precisam observar sintomas que indiquem a desidratação, como dor de cabeça ou poucas idas ao banheiro”, finaliza a nutricionista.

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