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ARBOVIROSES TÊM SINTOMAS INESPECÍFICOS E REQUEREM EXAMES LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO PRECISO

Biomédica do Laboratório LACMAR alerta sobre riscos e possíveis complicações na falta de exames


Biomédica do Laboratório LACMAR alerta sobre riscos e possíveis complicações na falta de exames Arboviroses são doenças causadas por vírus (arbovírus) transmitidos por meio da picada de mosquitos, principalmente fêmeas. Elas são bem conhecidas e levam milhares de pessoas anualmente aos hospitais e prontos-socorros, em todo o país. Estamos falando da Dengue, Zika e Chikungunya, três arboviroses que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Segundo dados do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 30% no número de casos de arboviroses, no ano de 2023 em relação ao ano passado no país. No Maranhão, de janeiro a abril deste ano, já foram registrados 3,1 mil novos casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 24,95% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já a Zika, em comparação com o mesmo período de 2022, alcançou a marca de 34 casos prováveis para 113, enquanto a Chikungunya aumentou de 783 casos prováveis para 1,1 mil casos. Shirley Barbosa da Fonseca, biomédica e analista clínica do Laboratório Lacmar, explica quais os exames laboratoriais que devem ser feitos em caso de suspeita de uma das arboviroses, e alerta para um fator importante a ser observado e que pode complicar o diagnóstico precoce dessas arboviroses. “Por terem sintomas inespecíficos, as arboviroses apresentam sinais similares a uma variedade de outras doenças; o que pode confundir o paciente. Somente com a realização de exames laboratoriais é que se pode chegar a um diagnóstico preciso. Esses exames são a pesquisa de anticorpos (IGM e IGG) específicos ou pela detecção do genoma viral, mais conhecido como RTPCR (PCR em tempo real)”, destaca. “Nos casos das arboviroses, o exame RTPCR deve ser realizado dentro do período que vai do primeiro ao quinto dia dos sintomas e, para a detecção dos anticorpos, deve ser feito a partir do sexto dia”, acrescenta Shirley, analista clínica do Laboratório Lacmar. “O risco de não fazer os exames laboratoriais indicados é não diagnosticar essas arboviroses de forma correta e tratar de forma errada os sintomas. E assim, o paciente pode evoluir por exemplo, para uma dengue hemorrágica, o que poderá causar sequelas”, lembra a analista clínica do Laboratório Lacmar, que são graves as consequências que podem surgir quando o diagnóstico, por meio de exames laboratoriais, não é feito. Os sintomas de Dengue, Chikungunya e Zika são semelhantes. Eles incluem febre abrupta, com dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, cansaço com prostração, fraqueza, dor nos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. Todos podem e devem ajudar na prevenção, que ainda é a melhor forma de combater a doença. Para isso, as recomendações são não estocar pneus em áreas descobertas; não acumular água em lajes, calhas ou outros recipientes destampados; colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água. Todos os locais que possam vir a juntar água devem ser eliminados, pois é lá que o Aedes aegypti, o mosquito transmissor das arboviroses, coloca os seus ovos. FOTO – DIVULGAÇÃO: O Laboratório Lacmar conta com um dos mais modernos parques tecnológicos do país, e um time qualificado de profissionais para oferecer rapidez e segurança em exames laboratoriais, a exemplo daqueles voltados para o diagnóstico das arboviroses.

Arboviroses são doenças causadas por vírus (arbovírus) transmitidos por meio da picada de mosquitos, principalmente fêmeas. Elas são bem conhecidas e levam milhares de pessoas anualmente aos hospitais e prontos-socorros, em todo o país. Estamos falando da Dengue, Zika e Chikungunya, três arboviroses que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Segundo dados do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 30% no número de casos de arboviroses, no ano de 2023 em relação ao ano passado no país. No Maranhão, de janeiro a abril deste ano, já foram registrados 3,1 mil novos casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 24,95% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já a Zika, em comparação com o mesmo período de 2022, alcançou a marca de 34 casos prováveis para 113, enquanto a Chikungunya aumentou de 783 casos prováveis para 1,1 mil casos.

Shirley Barbosa da Fonseca, biomédica e analista clínica do Laboratório Lacmar, explica quais os exames laboratoriais que devem ser feitos em caso de suspeita de uma das arboviroses, e alerta para um fator importante a ser observado e que pode complicar o diagnóstico precoce dessas arboviroses.

“Por terem sintomas inespecíficos, as arboviroses apresentam sinais similares a uma variedade de outras doenças; o que pode confundir o paciente. Somente com a realização de exames laboratoriais é que se pode chegar a um diagnóstico preciso. Esses exames são a pesquisa de anticorpos (IGM e IGG) específicos ou pela detecção do genoma viral, mais conhecido como RTPCR (PCR em tempo real)”, destaca.

“Nos casos das arboviroses, o exame RTPCR deve ser realizado dentro do período que vai do primeiro ao quinto dia dos sintomas e, para a detecção dos anticorpos, deve ser feito a partir do sexto dia”, acrescenta Shirley, analista clínica do Laboratório Lacmar.

“O risco de não fazer os exames laboratoriais indicados é não diagnosticar essas arboviroses de forma correta e tratar de forma errada os sintomas. E assim, o paciente pode evoluir por exemplo, para uma dengue hemorrágica, o que poderá causar sequelas”, lembra a analista clínica do Laboratório Lacmar, que são graves as consequências que podem surgir quando o diagnóstico, por meio de exames laboratoriais, não é feito.

Os sintomas de Dengue, Chikungunya e Zika são semelhantes. Eles incluem febre abrupta, com dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, cansaço com prostração, fraqueza, dor nos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

Todos podem e devem ajudar na prevenção, que ainda é a melhor forma de combater a doença. Para isso, as recomendações são não estocar pneus em áreas descobertas; não acumular água em lajes, calhas ou outros recipientes destampados; colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água. Todos os locais que possam vir a juntar água devem ser eliminados, pois é lá que o Aedes aegypti, o mosquito transmissor das arboviroses, coloca os seus ovos.

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