Oficina dedicada ao tema foi uma das mais concorridas na Estácio, durante a Semana do Administrador
Você já se perguntou de onde vem a timidez que impede muita gente de se expressar? Imagine as seguintes situações: um bacharel em Direito com vergonha de defender uma causa; um professor que fala tão baixinho que os alunos logo começam a se dispersar; um jornalista nervoso em reportagens com multidões ou plateias, etc. Esses são só alguns exemplos que nos fazem perguntar: é insegurança, incerteza ou medo diante do que é questionado? Muitos são os fatores que, variando de pessoa pra pessoa, influenciam nesse comportamento que é tão negativo, em especial, no mercado de trabalho.
Pensando a partir da perspectiva de um administrador de empresas, profissional que precisa reunir atributos como liderança, proatividade e segurança, fica difícil pensar que alguém tenha êxito na carreira sem superar o medo de falar em público. “Pode parecer que não tem nada a ver, mas muita dessa timidez vem lá da infância, quase sempre, pela falta de estímulos que aquele indivíduo teve quando criança. Aí, quando chega à fase adulta, torna-se amedrontado e tímido”, revela a especialista em recursos humanos, Patrícia Gusmão, que falou aos alunos da Faculdade Estácio São Luís, em uma oficina dedicada ao tema, durante a Semana do Administrador.
Durante três dias, a coordenação do curso de Administração realizou mini-cursos, oficinas e workshops com professores da instituição, além de outros convidados externos, para incentivar os futuros profissionais da área a superarem todas as dificuldades que podem se tornar grandes entraves quando os anos na faculdade chegarem ao fim.
Os assuntos trabalhados durante o evento giraram em torno de um tema central: “Administração contemporânea – Os desafios dos gestores do Século XXI”. Além da arte de falar em público, outras abordagens foram bastantes prestigiadas, como gestão e inovação; currículo e entrevista – como se dar bem; finanças pessoas na prática; governança corporativa; empreendedorismo em tempos de crise; entre outros encontros mais técnicos, como os chamados “Design Thinking”, “Project Model Canvas” e “Gestão gameficada”.
“A ideia do evento é ir além do que se espera quando se fala de conhecimento. Queremos ver esses alunos, no futuro, com lugar de destaque na profissão, e isso é mais do que saber teorias e tirar boas notas; eles precisarão acreditar nas suas capacidades e melhorar aquilo que for preciso”, garante Sheyla Yonara Farias, coordenadora da graduação.
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